Escritas da memória, corpos em história: uma proposta de práticas discursivas antirracistas na escola
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFLETRAS) - FFP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18801 |
Resumo: | A presente pesquisa visa a propor caminhos para um ensino de língua em que sejam convocadas escritas de um corpo, o que se autorize a dizer sobre si e que busque lugares de fala menos injustos e cruéis sobre a vivências negras da diáspora. Trata-se de uma proposta de atividades discursivas antirracistas de leitura, escrita e oralidade imbricadas em pedagogias dos saberes ancestrais da diáspora negra para que os corpos sejam potencializados em linguagem e se inscrevam em outros sentidos, sentidos de vida. Esta proposta tem seu ponto de partida em uma escola pública municipal da Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, em que alunos e alunas representam, em maioria, a população negra. Estes corpos orientam os caminhos deste trabalho que se afeta pela observação de que havia a necessidade de uma proposta que pudesse lidar com o aparente distanciamento entre as práticas do ensino língua ofertadas pela escola e os processos de aprendizagem dos alunos. Observa-se que alunos e alunas se sentiam pouco “aptos” a aprender a língua tal como ela era apresentada e, consequentemente, sentiam-se não preparados para as práticas de leitura, escrita e fala pública. É dessa forma que a proposta aqui tecida oferta um caminho outro de ensino de língua, um que percorra o estudo do político, do ideológico, do social da língua, com a crítica a modelos de estudos repletos de uma memória colonial em que os alunos eram levados, incansavelmente, a classificações no lugar de produzirem interpretações e se inscreverem no discurso com autoria, podendo assim significar seus corpos, desestabilizar estereótipos racistas da sociedade, e produzir histórias positivas sobre a memória negro-africana. Esta pesquisa se filia à abordagem da Análise do Discurso (AD) por meio das teóricas brasileiras Eni Orlandi (2003, 2012), Maria Cristina Leandro Ferreira (2003), Freda Indursky (2016, 2019), Bethania Mariani (2016,) e Suzy Lagazzi (2017). E traz a pespectiva de descolonização educacional e de saberes da diáspora por meio de Azoilda Loreto da Trindade (2006), Muniz Sodré (2020), Luiz Rufino e Luiz Antônio Simas (2017), Kabengele Munanga (2020). |