O Que Se não Deve Dizer : um estudo sobre as atitudes e crenças nas colunas de Cândido de Figueiredo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6199 |
Resumo: | Esta tese pretende analisar, sob uma perspectiva histórica e com base no conceito de imaginário sociodiscursivo de Patrick Charaudeau (2008), a obra escrita por Cândido de Figueiredo, O que se não deve dizer , que é composta por uma coletânea de colunas, de mesmo nome, publicadas no Jornal do Commercio entre o final do século XIX e início do XX. Foi escolhido como corpus de estudo o gênero consultório gramatical, que pode ser definido como texto de cunho metalinguístico, cuja característica principal mais significativa é presença do conjunto pergunta/resposta e do par enunciativo consultor/consulente. Durante a pesquisa, buscou-se realizar uma análise sobre como as crenças puristas, o normativismo e a evidente opção pela unidade da língua entre Brasil e Portugal influenciaram o imaginário de Cândido de Figueiredo acerca da língua portuguesa. A análise conduzida demonstrou que existem tanto um purismo saudável como um normativismo saudável e que ambos podem estar relacionados com o processo de política linguística. Além disso, foi realizada uma breve contextualização histórica sobre as propostas de simplificação ortográfica, bem como foi comentado a respeito da importância de uma política linguística que padronizasse a ortografia vigente. Como resultado, a pesquisa revelou que tanto as atitudes e crenças do colunista a respeito da língua portuguesa, como o ethos criado pelo autor foram fundamentais para influenciar, e cativar, os leitores da coluna |