Efeito agudo do exercício contrarresistência com restrição de fluxo sanguíneo nos marcadores da função endotelial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fernandes Júnior, Márcio Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8264
Resumo: Introdução: A saúde cardiovascular está relacionada à integridade do endotélio vascular, que pode ser monitorada pela dilatação fluxo-mediada da artéria braquial (DILA). O treinamento contrarresistência com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) tem sido investigado, cronicamente, acerca de seus efeitos sobre a força e hipertrofia, mas agudamente, carecem de análises com base em indicadores bioquímicos que possam auxiliar a compreender seu impacto na saúde cardiovascular. Objetivo: Comparar os efeitos agudos do exercício contrarresistência com e sem RFS sobre a função endotelial. Método: Participaram do estudo dez adultos jovens do sexo masculino, com idade média de 23 ± 3 anos. A DILA foi medida por ultrassonografia antes e após o exercício em cada condição, com amostras de sangue coletadas para determinar valores de nitrito e agregação plaquetária. Os participantes foram submetidos a exercícios de extensão do joelho na cadeira extensora e leg press, em três condições, em ordem aleatória: 1) baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo, 2) baixa intensidade com fluxo sanguíneo livre e 3) alta intensidade com fluxo sanguíneo livre. As condições de baixa intensidade consistiram de três séries de 15 repetições a 30% 1RM e a alta intensidade, três séries de oito repetições a 80% 1RM. A RFS aplicada foi de 50% da pressão de oclusão da artéria poplítea. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas em quaisquer das variáveis relacionadas a DILA nas três condições experimentais. As concentrações de nitrito plasmático e a agregação plaquetária não sofreram efeito principal do tempo, tampouco diferenças significativas entre as condições testadas. Conclusão: Os protocolos de exercício empregados não foram capazes de afetar significativamente as respostas induzidas na função endotelial, nitrito e agregação plaquetária, indica que tais condições de exercício parecem não representar risco cardiovascular do ponto de vista hemostático, ao menos a homens jovens e saudáveis, como a amostra que constituiu o presente estudo