Análise dinâmica da relação entre as variáveis macroeconômicas e o mercado acionário brasileiro: uma abordagem do modelo de correção de erros
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7654 |
Resumo: | O presente estudo tem como objetivo analisar a relação de curto e longo prazo entre as variáveis macroeconômicas, representadas pela taxa de juros, taxa de câmbio, inflação e risco país, em comparação com o mercado acionário brasileiro, representado pelo Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), durante o período que compreende os meses de janeiro de 1995 a junho de 2016. Para tanto, utilizou-se o enfoque multivariado VAR. A implementação do modelo proposto foi feita através dos testes de raiz unitária de Dickey e Fuller Aumentado (ADF) e de Phillips e Perron (PP), e do teste de cointegração de Johansen. Os testes de raiz unitária indicaram que as séries são integradas de ordem I(1). O teste de cointegração, tanto pela estatística do traço como do máximo autovalor, indicou a existência de, pelo menos, um vetor de cointegração, possibilitando assim, a utilização do método Autorregressivo Vetorial com termo de Correção de Erros (VEC). Pela análise dos coeficientes de longo prazo, descritos pelo vetor de cointegração normalizado, constatou-se comportamento positivo da taxa de câmbio e da inflação, e negativo da taxa de juros e do risco país, com o Ibovespa. Analisando os coeficientes do VEC, o parâmetro de ajustamento (α) foi estatisticamente significativo, indicando que o Ibovespa reage na trajetória de equilíbrio de longo prazo às variações no curto prazo dos indicadores macroeconômicos. Pelo teste de causalidade de Granger baseado no VEC, observou-se a existência de causalidade unidirecional de curto prazo do Ibovespa para o risco-país. Conforme verificado na Função de Resposta ao Impulso (IRF), o risco-Brasil é variável macroeconômica que mais impacta o Ibovespa. Os resultados referentes à Decomposição da Variância dos Erros de Previsão (VD) evidenciaram ainda o grande poder explanatório do risco-Brasil sobre o índice da Bolsa de São Paulo, explicando aproximadamente 28% das variações do índice. Os resultados obtidos das análises estruturais do VEC deixam claro a elevada sensibilidade do Ibovespa frente ao risco-país, representado pelo EMBI+ Brasil. |