E. M. COSTA E SILVA: se esta escola fosse minha, que nome eu te daria?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Francisca Cilda Sales De
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23210
Resumo: A pesquisa E.M. Costa e Silva: se a escola fosse minha que nome daria?” é desenvolvida na Escola Municipal Presidente Costa e Silva – Rede Municipal de Duque de Caxias - Rio de Janeiro e busca investigar e pensar coletivamente outros possíveis nomes para nossa escola. Defendemos que ato de nomear é um ato político e que as narrativas produzem e enquadram a memória de um determinado lugar. Assim, buscamos compreender o que estudantes e profissionais da educação pensam e quais as suas relações com o fato de uma escola da periferia na Baixada Fluminense ter um nome que homenageia um ditador, como o Presidente Costa e Silva. Vamos investigar se as/os estudantes conhecem ou já ouviram falar da história do Presidente Costa e Silva, e se as/os profissionais da educação sentem, de alguma forma, incômodo de a escola ser nomeada a partir deste campo político. E vamos fomentar, junto ao desejo de memória, a possibilidade de mudança do nome da escola como uma brincadeira. Apresentaremos diferentes possibilidades de homenagem a partir de representantes das outras forças políticas significativas por suas atuações no território de Capivari, bairro no qual a escola está situada. Com a metodologia da narrativa, busco ouvir as histórias que podem ser contadas a contrapelo e através da escuta atenta aos silêncios aqui plantados. Entendemos como Benjamin (1995) que as vozes e as memórias não sofrem um mutismo natural ou banal, as sementes do silêncio são plantas em processos de um esquecimento provocado. A nós, coube perguntar: Quem as plantou? A quem interessa? Que processos de opressão dele se alimentam? Quem ganha mais força ou poder quando revolvemos a terra e encontramos rastros de outras vias narrativas? Quais forças políticas se enfrentaram neste território? Quais pessoas? Quais lutas? Quais enfrentamentos passados e presentes?