A ocupação Vila dos Sonhos entre memórias e esquecimentos
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20469 |
Resumo: | A pesquisa teve como proposta apresentar a Ocupação Vila dos Sonhos – Complexo do Caju, Rio de Janeiro/RJ. A Ocupação estabeleceu-se no terreno de um dos primeiros hospitais de isolamento do Brasil, fundado em 09 de novembro de 1889, Hospital São Sebastião. A dissertação observa e analisa o esquecimento do terreno por meio dos periódicos acadêmicos (Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca da Anped, Revistas Acadêmicas e Plataforma Sucupira). Propõe-se a compreensão acerca da possível construção de uma política de memórias compartilhadas pelos residentes da Ocupação, bem como pelas estruturas comunitárias e de assistência social. Nessa perspectiva, busca-se investigar se tanto os indivíduos envolvidos quanto essas instituições estão em disputa pela elaboração dessa memória (NORA, 1993) e pela definição do status patrimonial deste local. Há disputa/tensão de poder neste lugar? A pesquisa também tem como base e utiliza técnicas de entrevistas fundamentadas em Rocha e Eckert (2008); e Amado e Ferreira (2006), além do diário de campo. As entrevistas foram realizadas com participantes da Associação de Moradores da Ocupação Vila dos Sonhos, com as primeiras moradoras, com a diretora do CRAS XV de Maio, havendo, igualmente, a tentativa de entrevistar um dos líderes da primeira igreja evangélica. Sendo fundamentada por meio da discussão sobre os processos de (des/re)construções de corpos e identidades (GOMES, 2005; CANDAU, 2012) nesta Ocupação. A investigação foi complementada com o levantamento e análise de fontes bibliográficas e iconográficas, a partir da perspectiva de estranhamento - das fontes (GINZBURG, 1989). Os resultados apresentados permearam a escrevivência (EVARISTO, 2017), pois a pesquisa está implicada em estudar o “nós” e não os “outros” (VELHO, 2013). Partindo do mesmo sentimento de Mata (2010), o objetivo não é trazer verdades absolutas sobre a temática, mas lembrar, ou melhor, rememorar os corpos que estão em determinados territórios na cidade do Rio de Janeiro. |