Instruir e Civilizar: Medeiros e Albuquerque entre práticas e redes de sociabilidade na primeira república
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10490 |
Resumo: | Interpretar a Educação do inicio da república, nas práticas realizadas por José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque, através das múltiplas facetas deste sujeito político, escritor, Imortal da Academia Brasileira de Letras, diretor da Instrução Pública do Distrito Federal (1897- 1906) e intelectual viajante é o objetivo deste estudo. Enquanto intelectual, legitimou-se entre a geração de homens de letras conhecida como Boêmia , no final do século XIX e início do século XX. Atuou, fazendo uso da prática do discurso na política, a favor da abolição e frequentando o grupo de republicanos liderados por Silva Jardim. Deixou à posteridade uma vasta produção literária, com destaque à escrita de memórias, sendo elas: Minha vida ( em dois volumes), Quando era vivo e Por Alheias Terras ; obras que ajudam a interpretar suas práticas educativas e levam luz aos conflitos políticos da época. Na Instrução Pública, reformou todo o ensino municipal, ampliou a educação primária, pois fim às escolas de segundo grau e trabalhou em prol do magistério feminino. Para esta interpretação, utilizo dos documentos encontrados em arquivos que, intercruzados, contribuem para compor os traços da trajetória deste sujeito na educação. Estas fontes foram localizadas através da pesquisa no Acervo da Fundação Biblioteca Nacional (FBN); no Arquivo da Academia Brasileira de Letras (ABL); no Acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa ( FCRB) e no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). Dialogo junto aos trabalhos de Nagle (1974) e Carvalho (1990), que abarcam a república no Brasil; Nora (1993) e Pollak (1992), com seus estudos sobre memória e identidade; sobre intelectuais e suas práticas, destaco Sirinelli (1996), Gomes (2016) e El Far (1998) (2006); as questões relacionadas às práticas reformadoras à frente da Instrução Pública, Mignot (2013), Gondra (2004), Almeida (1998) e sobre sua atuação como intelectual viajante, verso junto à produção de Silva (2012) (2017) e Mignot e Gondra (2007). A trajetória de Medeiros e Albuquerque, com foco em suas práticas, permite compreender mais a respeito da educação republicana no campo dos estudos da História da Educação |