Invisibilidade de narrativas e visibilidade de estereótipos: o problema da representatividade das mulheres negras no cinema nacional
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12545 |
Resumo: | O acesso à cultura, como produção material e simbólica, é um direito amplamente afirmado pelo Estado brasileiro e objeto de políticas públicas. Entretanto, distintas formas de representação permanecem concentradas ao domínio de poucos grupos sociais, expondo o distanciamento entre estatuto legal e realidade. O objetivo desta dissertação é fornecer um panorama acerca dos problemas de representatividade no cinema em relação ao grupo mais atingido por desigualdades sociais, qual seja, o das mulheres negras. A partir da análise quantitativa dos filmes de maior bilheteria entre os anos de 2002 e 2014, apresento a distribuição de gênero e cor dos diretores/as, roteiristas e atores/atrizes. Foram classificados 258 filmes, 267 diretores, 495 roteiristas e 1181 personagens. Em seguida, indo além da constatação da desigualdade dessa distribuição, examino seus aspectos normativos à luz de teorias feministas, do multiculturalismo e do reconhecimento. Divido este debate em quatro âmbitos: (1) a opressão explícita na invisibilidade de narrativas construídas por mulheres negras; (2) a sub-representação desse grupo nos elencos, acompanhada da associação a estereótipos; (3) a defesa de direitos especiais e reconhecimento para grupos em desvantagem; e, por fim, (4) a análise das iniciativas políticas recentes sobre inclusão nos meios de comunicação. Os resultados da pesquisa expressam as falhas na elaboração de políticas públicas voltadas ao audiovisual, que não contemplam a interação entre raça e gênero, e contribuem para a permanência de um cenário de desigualdades. |