Acessibilidade digital enquanto Direito Humano: diálogos sobre a usabilidade de dispositivos e de estratégias acessíveis com pessoas com deficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cavalcante, Raquel Amorim de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19766
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar o papel e a usabilidade dos dispositivos de acessibilidade digital, elaborados para a 14a Reunião Regional da ANPEd Sudeste, como suporte às pessoas com deficiência. Este trabalho está orientado pelos pressupostos teórico-metodológicos da teoria histórico-cultural, que dentre outros aspectos, compreende que o sujeito se constitui no entrelaçamento da estrutura biológica com a dimensão histórico-cultural, considerando a relação dialética entre o sujeito e o meio. O conceito principal da teoria histórico-cultural abordado neste trabalho é a mediação semiótica que acontece por meio de instrumentos e signos. Este trabalho investigou a construção da acessibilidade da 14ª Reunião Regional da ANPEd Sudeste por meio do acompanhamento do trabalho da Comissão de Acessibilidade deste evento, da sistematização dos dispositivos de acessibilidade digital elaborados por esta comissão e da realização de entrevistas com os participantes com deficiência da referida reunião. Para a análise dos dados construídos ao longo da pesquisa, problematizamos a acessibilidade digital enquanto um direito humano e a construção da acessibilidade no contexto da 14ª Reunião Regional da ANPEd Sudeste. Também analisamos a usabilidade dos dispositivos elaborados pela comissão de acessibilidade na busca por compreender se esta usabilidade auxiliou o processo de autonomia desses sujeitos. Considerando a acessibilidade digital enquanto um direito humano e tendo em vista o protagonismo das pessoas com deficiência, compreendemos que a ausência de ações para a construção de acessibilidade nos ambientes acadêmicos e científicos remotos contribui com a lógica da exclusão de direitos da pessoa com deficiência. Após a análise, apreendemos que a usabilidade dos dispositivos desenhados para a 14º Reunião Regional da ANPEd Sudeste foi alcançada a contento, dentro das possibilidades de promoção de acessibilidade digital e por fim, concluímos que no diálogo sobre autonomia e participação social, na usabilidade dos dispositivos de acessibilidade digital para pessoas com deficiência, é necessário que haja acessibilidade atitudinal e escuta ativa às singularidades dessas pessoas, de modo que participem de ambientes e eventos remotos com autonomia e em igualdade de condições.