Avaliação de biocidas naturais no controle da biocorrosão em aço carbono 1020 por bactérias redutoras de sulfato
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18895 |
Resumo: | O desenvolvimento industrial crescente favoreceu, ao longo do tempo, a utilização de instalações metálicas enterradas e submersas como, por exemplo, oleodutos, gasodutos, navios, tanques de armazenamento e plataformas de petróleo. Consequentemente, os problemas associados à corrosão aumentaram e acabaram fomentando o desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas para o controle e combate deste processo. O objetivo dessa dissertação é avaliar o uso de biocidas naturais no controle da corrosão microbiologicamente induzida (CMI) do aço carbono AISI 1020 por bactérias redutoras de Sulfato (BRS). Inicialmente, o comportamento da CMI no aço foi avaliado em água do mar sintética, em condições de anaerobiose, na presença de uma cultura de Desulfovibrioalaskensis. Alguns biocidas naturais (óleo de alho, lúpulo e extrato de nim) e outro comercial (glutaraldeído) foram utilizados para controlar a corrosão causada por estas bactérias. A varredura dos potenciais biocidas foi realizada através da análise do crescimento microbiano na superfície do aço, com a quantificação das BRS sésseis pelo método do número mais provável (NMP). Esta varredura inicial consiste na inoculação de reatores contendo os corpos de prova (CP) e os biocidas naturais, por períodos variando de 0 a 7 dias, visando a seleção daqueles biocidas mais promissores. Os resultados mostram que os biocidas lúpulo e extrato de nim tiveram melhores resultados na inibição do crescimento microbiano.Em seguida, o comportamento eletroquímico do aço no meio contendo os biocidas selecionados e também o biocida comercial, foram estudadospormeio das técnicas de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) usando sempre água do mar sintética como meio eletrolítico. Ao analisar os resultados, o lúpulo foi o biocida que apresentou resultados melhores que o extrato de nim. Ele manteve o OCP relativamente inalterado minimizando o ‘enobrecimento’ do CP e dificultando a formação do biofilme. Além disso, na fase exponencial do crescimento microbiano, ele apresentou maior resistência à transferência de carga e menores valores de capacitância da dupla camada elétrica sugerindo a formação de um biofilme protetor na superfície do CP.Além disso, ensaios de microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizados para visualizar a presença ou não do biofilme no CP dos ensaios com biocida em4 e 7 dias. Nele, verificou-se diferentes morfologias dos filmes formados entre o lúpulo e extrato de nim. No caso do glutaraldeído, observa-se uma superfície com dificuldade na formação dos biofilmes. |