Coletivos de estudantes negros no ensino superior brasileiro: políticas da diversidade e organização política estudantil
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10067 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo analisar o fenômeno da racialização do movimento estudantil e, a partir disso, compreender a emergência de coletivos de estudantes negros mediante a implantação e implementação das políticas de ações afirmativas no ensino superior brasileiro. Trata-se de um estudo de caso sobre a emergência de coletivos de estudantes negros em universidades do Rio de Janeiro. Os coletivos pesquisados foram: Denegrir (UERJ), Iolanda de Oliveira (UFF), Nuvem Negra (PUC), Luísa Mahin (UNIRIO), Marlene Cunha e Carolina de Jesus (UFRJ). Adotamos o método de investigação qualitativo, no qual utilizo as seguintes técnicas de pesquisa: observação, entrevistas e coleta de dados nas redes sociais e em sites dos coletivos. Sobre os temas que atravessam a pesquisa, apresento teóricos que tratam das identidades na pós-modernidade: HALL (2003), dos novos movimentos sociais: GOHN (1997: 2012); TOURAINE (1977) e sobre questões raciais no Brasil: ABDIAS (2009) e GUIMARÃES (2005), entre outros. Concluímos que o Coletivo é um tipo de organização que se caracteriza pela ausência de uma forma padrão, apresentando formas que são rizomáticas e nômades. Concluímos também que o surgimento de coletivos de estudantes negros se deu no contexto das ações afirmativas, introduzindo uma nova forma de organização no movimento estudantil a partir do recorte racial. Unidos com base na ressignificação da identidade negra na sociedade brasileira, dada pelos teóricos e ativistas negros, os jovens negros formaram coletivos em prol de suas próprias demandas |