O exercício físico na insuficiência cardíaca secundária à quimioterapia baseada em antraciclinas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19809 |
Resumo: | Diversos estudos pré-clínicos demonstram que o exercício aeróbio reduz a toxicidade cardíaca induzida por doxorrubicina (Dox). No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre as alterações cardiovasculares causadas pela Dox, um tipo de treinamento que é recomendado em um programa de reabilitação em pacientes com câncer dada a sua eficácia em manter a massa e força muscular, podendo contribuir para a manutenção da qualidade de vida do paciente. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos do TR sobre a morfofuncionalidade cardíaca e reatividade vascular em um modelo experimental de toxicidade induzida por Dox. Ratos Sprague Dawley adultos foram distribuídos em três grupos: (1) Controle; (2) Dox + sedentário (Dox+Sed); (3) Dox + TR. O TR foi realizado 5x/sem, por 8 sem, e consistiu na escalada em escada vertical de 54 degraus. A Dox foi administrada por 10 dias consecutivos (1 mg/kg/dia, i.p., dose total 10 mg/kg). A sobrevida, massa corporal, teste de força e função cardíaca foram mensurados ao longo do protocolo experimental. Após a eutanásia o leito arterial mesentérico dos animais foi removido e isolado para estudo da reatividade vascular. Fragmentos do VE foram utilizados para analisar a morfologia, ultraestrutura dos cardiomiócitos, estresse oxidativo, expressão proteica das vias de síntese e proliferação. A expressão proteica do homogenato da aorta foi usada para análise da sinalização adrenérgica, estresse oxidativo e remodelamento vascular. O TR promoveu a recuperação da massa corporal inicial (não observado no grupo Dox+Sed); aumento da força muscular; atenuação da diminuição da fração de ejeção ventricular; preservação da morfologia e redução de fibrose cardíaca; aumentou a atividade da enzima antioxidante GPx, além da maior sobrevida. No aspecto vascular houve conservação da resposta vasodilatadora endotélio-dependente. Portanto, o TR pode ser utilizado como uma ferramenta útil na atenuação dos efeitos adversos da Dox no tratamento quimioterápico. |