Dimensionamento e parametrização de serviços para implantação de estações de tratamento de esgotos para municípios de pequeno porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Borges, Erickson Alexandre Marques Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ETE
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11061
Resumo: Segundo dados publicados pelo Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento SNIS de 2015, o Brasil possui índices baixos de coleta e tratamento de esgoto e pouco avançou no sentido de invertê-los, mesmo com o advento do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. Em municípios de pequeno porte, o problema da falta de saneamento fica mais evidente, pela pouca capacidade técnica e de investimentos que estes municípios possuem. Neste sentido, diversas soluções que visam atender regiões subdesenvolvidas, relacionados não só a tecnologias adequadas, mas também a custos de implantação, operação e manutenção de estações de tratamento de esgoto vêm sendo estudadas e desenvolvidas. No entanto, as constantes variações econômicas prejudicam a exatidão da apresentação de custos estimados para a elaboração de um sistema de tratamento de esgoto. Assim, o presente trabalho teve por objetivo a parametrização das quantidades estimadas dos principais serviços e equipamentos necessários para a construção de ETEs que atendam técnica e economicamente a municípios brasileiros de pequeno porte. Esta estimativa foi realizada através do levantamento populacional junto ao IBGE e ao SNIS, onde se verificou que pouco mais de 88% dos municípios brasileiros encontram-se inseridos nas faixas populacionais de 5 mil a 50 mil habitantes, e posterior dimensionamento de seis sistemas de estações de tratamento de esgoto que atendam à municípios nestas faixas populacionais. Essa estimativa resultou em quantidades de serviços e equipamentos necessários à construção das unidades para os sistemas propostos, sendo os mais significativos os de estruturas para os sistemas com reatores UASB e os de movimento de terra e impermeabilização para os sistemas com lagoas. Através das quantidades levantadas, torna-se possível utilizá-las como parâmetros para estimativa de custos em estudos preliminares, de acordo com os valores praticados na região em que se pretenda construir o sistema de tratamento, conforme a NBR 9648 (1986).