Micromorfologia aplicada à evolução e comportamento dos solos na Serra do Mar (Itaipava - RJ).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Mariana dos Santos Minhava Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23326
Resumo: O avanço da ocupação e uso do solo em locais atingidos pelo Megadesastre de 2011 em áreas de ocorrência histórica de movimentos de massa pode aumentar as chances de vítimas fatais e prejuízos gerados em novos eventos extremos, especialmente em tempos de alterações climáticas. O Vale do Cuiabá, em Itaipava, na Região Serrana, teve um incremento na sua ocupação pós década de 2010 mesmo sendo uma das principais áreas atingidas no Megadesastre. Sendo assim, o Vale da Bacia do Rio Cuiabá, onde se concentraram processos de deslizamentos rasos e corridas de massa que se encaixaram na drenagem é o local de estudo escolhido. A compreensão do comportamento dos solos e sua evolução como agente de processos como movimentos de massa responde se os solos da região possuem uma suscetibilidade intrínseca à ocorrência de deslizamentos. Através da micromorfologia foi possível identificar feições e constituintes nos solos estudados que podem levar à deflagração de processos disruptivos. O cruzamento do mapeamento das cicatrizes de deslizamento dos eventos de 2011 com a análise micromorfológica realizada permitiu a identificação de características do solo para compreender o seu comportamento. Assim, com a Micropedologia identificou-se que, dos seis pontos de análise, em um deles foi encontrada a feição pedológica de boxwork de gibbsita, que gera interferência na condutividade hidráulica no perfil de solo, saturação a montante e por fim, levando à ruptura de sua resistência.