Filme marcado para morrer: cinema, experiência e transmissão
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20180 |
Resumo: | A presente pesquisa investiga — a partir das referências de Freud e Lacan — as relações entre a escrita e a linguagem cinematográfica. Para isso, tomamos como estudo de caso, a produção do filme Cabra marcado para morrer (1984), dirigido por Eduardo Coutinho. Advertidos de que os artistas em sua prática antecipam certas questões que são problematizadas pela psicanálise, o nosso objetivo específico é extrair elementos que surgem da peculiaridade da produção do filme, num primeiro momento como ficção, em 1964, e, num segundo, como documentário. Compreende-se a escrita em psicanálise como operador conceitual que se estende para além do seu sentido usual, da grafia, isto é, como uma operação que remete ao tema da inscrição. (Costa, 2015). No saber-fazer de Coutinho, propõe-se a posteriori, pensar a letra — enquanto conceito lacaniano — em sua relação com o testemunho como a possibilidade de inscrição da marca da experiência traumática, assim como a sua transmissão de uma escrita audiovisual para o discurso compartilhado e a circulação no laço social. |