Os limites do modelo de Desenvolvimento Humano e Sustentável: revisão crítica dos Relatórios de Desenvolvimento Humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Neves, Tomás Loïck Tadeu Tavares Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ONU
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15621
Resumo: Neste trabalho, teve-se como proposta central a análise crítica do conceito de Desenvolvimento Humano e Sustentável (DHS), que constituiu, desde a década de 1990, elemento central das estratégias de desenvolvimento empreendidas no plano internacional. Esse paradigma conceitual foi desenvolvido no interior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com vistas a ampliar a legitimidade da agenda desenvolvimentista em meio às demandas por maior responsabilidade social e ambiental. O objetivo central da pesquisa foi verificar as principais diretrizes encaminhadas pelo PNUD por meio de seus Relatórios de Desenvolvimento Humano (RDHs), com vistas a perceber a existência ou não de incongruências entre as ações propostas e o objetivo de promover um desenvolvimento mais sensível às demandas da comunidade internacional. Para a satisfação desse objetivo, a metodologia necessária envolveu primordialmente a análise extensa do conjunto de RDHs disponíveis, desde 1990 até 2015, além da consulta a fontes bibliográficas pertinentes. Como evidenciado ao longo do trabalho, existem diversas manifestações de descompasso entre a teoria e as práticas defendidas pelo PNUD no tocante ao Desenvolvimento Humano e Sustentável, o que aponta para a necessidade de se lançar um olhar mais crítico sobre o conceito e, assim, contribuir para que a agenda de desenvolvimento ofereça novas respostas ao desafio de superar o abismo socioeconômico ainda existente.