O estresse precoce altera a susceptibilidade aos efeitos da hipóxia-isquêmica pré-natal: alterações comportamentais e hormonais durante a juventude de ratos Wistar machos e fêmeas
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22239 |
Resumo: | O estresse ambiental no período pré-natal, ou neonatal, podem ser precursores de patologias de ordem fisiológica, comportamental e/ou psicológica, levando à tendência dos indivíduos aos transtornos do afeto, como a ansiedade e a depressão. No presente estudo, submetemos ratos machos e fêmeas a dois tipos de estresses: à hipóxia-isquêmica (HI) e à separação materna (SM) e, através destes, pudemos mimetizar estresses pré e pós-natal, respectivamente. Além disto, combinamos o duplo estresse perinatal (DEP). O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da HI e SM, isoladamente e em combinação, no peso corporal, na liberação hormonal e no comportamento tipo-ansioso e tipo-depressivo. No décimo oitavo (E18) dia gestacional, fêmeas Wistar prenhas foram separadas aleatoriamente em grupo controle (CN), controle cirúrgico (SHAM) e hipóxia-isquêmica (HI). As fêmeas do grupo HI tiveram seus cornos uterinos expostos e suas artérias uterinas clampeadas por 45 minutos. No grupo SHAM, as fêmeas passaram pelo mesmo tipo de cirurgia, excetuando-se o clampeamento dos cornos uterinos. Após o nascimento a termo dos filhotes, as ninhadas dos três grupos foram subdividas em não separadas (NS) e separação materna (SM). O protocolo de separação materna ocorreu do primeiro (P1) ao décimo quinto dia pós-natal (P15), por 180 minutos. Em P30, os animais foram separados por sexo, totalizando 12 grupos. Nesse mesmo período, os animais experimentais foram submetidos aos testes comportamentais do labirinto em cruz elevado e ao teste do campo aberto, para avaliação do comportamento tipo-ansioso, ao teste de preferência à sacarose e ao teste do nado forçado para avaliação do comportamento tipo-depressivo. Após os testes avaliamos a quantidade de corticosterona sérica. A HI, a SM e o DEP diminuíram significativamente o peso corporal dos animais. Além disso, o estresse precoce levou os animais a desenvolverem comportamento tipo-ansioso e tipo-depressivo, no entanto, não observamos disfunções hormonais. Nossos achados sugerem que o estresse precoce produz alterações comportamentais nos animais, porém mais estudos são necessários para elucidar melhor essas questões. |