Indicadores de efeito e avaliação de risco toxicológico na exposição à sílica
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12683 |
Resumo: | A silicose é causada pela inalação de dióxido de silício cristalino (SiO2 ou sílica) e é uma das mais importantes doenças ocupacionais uma vez que, apesar de esforços para prevenção terem sido feitos por muitas décadas, essa doença continua sendo um problema mundial. Como a silicose não é uma doença curável, é de grande interesse e consequência prática a possibilidade de usar respostas fisiológicas como biomarcadores prospectivos, que poderiam indicar exposição inicial à sílica cristalina ou início da silicose. Biomarcadores são alterações celulares, bioquímicas ou moleculares, mensuráveis em meio biológico que podem promover um sistema de alerta para um risco futuro de eventos adversos à saúde. O presente estudo buscou estabelecer biomarcadores, em nível celular e molecular, que possam apontar a exposição à sílica, e também o surgimento da silicose dentro de um contexto de avaliação de risco toxicológico. Ensaio cometa, avaliação das atividades das enzimas catalase e GPX, e avaliação da expressão dos genes TGF-β, IFN, IL-4, IL-5, IL-12 e CCL-5 foram realizados em matrizes biológicas (sangue ou pulmão) de camundongos Swiss-Webster, entre 1 a 7 dias após a exposição à sílica. Diferença significativa foi observada entre animais controle e expostos com relação à taxa de dano ao DNA em todo o período avaliado. Não houve diferença significativa na atividade da catalase entre os grupos exposto e controle, enquanto que a GPX apresentou um pico de atividade após 4 dias da exposição diferindo significativamente dos demais tempos. Não houve expressão do gene IL-5 no período avaliado. O gene TGF-β teve uma maior expressão após 1 dia da exposição, enquanto que os genes IFN, IL-4, IL-12 e CCL-5 apresentaram maior expressão no período entre 3 e 5 dias após a exposição. O gene CCL-5 teve a expressão diminuída no dia 7, enquanto IFN, IL-4, IL-12 não apresentaram expressão no dia 7. Os resultados evidenciam um processo inflamatório mais intenso no período intermediário de tempo, entre 3 e 5 dias. |