A reconfiguração do espaço social da Maternidade Leila Diniz: a luta das enfermeiras obstétricas pela implantação do modelo humanizado de assistência ao parto
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11350 |
Resumo: | Trata-se de um estudo de natureza histórico-social, cujo objeto é as estratégias de luta das enfermeiras obstétricas pela ocupação do espaço hospitalar de assistência ao parto durante o processo de implantação da assistência humanizada na Maternidade Leila Diniz. A delimitação temporal do estudo abrange o período de 1996 a 1998. Os objetivos da pesquisa são: Descrever as circunstâncias da inserção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto humanizado na Maternidade Leila Diniz; Analisar as estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz; e Discutir os efeitos das estratégias de luta utilizadas pelas enfermeiras obstétricas para implantar as práticas humanizadas de assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz. O estudo apóia-se teoricamente nos conceitos desenvolvidos pelo sociólogo Pierre Bourdieu e utilizou o método da história oral temática. Na análise, houve a articulação de documentos escritos e depoimentos orais. Os resultados da pesquisa evidenciam que a enfermeira obstétrica participou como agente estratégico da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar e implantar o modelo humanizado na Maternidade Leila Diniz; desenvolveu estratégias de luta simbólica eficientes para a ocupação do campo pela enfermeira obstétrica e neste processo de reconfiguração da assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz, ganhou autonomia no campo obstétrico hospitalar. |