Análise de conflitos socioambientais no Parque Natural Municipal da Taquara – Duque de Caxias, RJ: subsídios à gestão participativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fernandes, Sheila Silva da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23056
Resumo: Os conflitos socioambientais existem em muitas Unidades de Conservação do território brasileiro e, neste trabalho, o enfoque é dado aos conflitos socioambientais que ocorrem no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), localizado no município de Duque de Caxias, RJ. Os principais conflitos no PNMT são entre os moradores do Parque e a gestão e tem como causa maior, a questão fundiária não resolvida. Este trabalho traz a proposta de um modelo de gestão participativa para melhor gerir a situação conflituosa. Para tratar essas questões, fez-se necessário analisar inicialmente alguns conceitos, tais como: de áreas naturais protegidas e território. Posteriormente foi feito um resgate do contexto de criação do Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), seus principais de conflitos e a percepção sobre estes, por parte de diversos atores socioambientais envolvidos. Para o desenvolvimento deste trabalho optou-se pela pesquisa-ação, que dá suporte no acompanhamento das ações, nas tomadas de decisões e na orientação das soluções sob forma de ação concreta e nos esclarecimentos em relação aos problemas observados. Como resultados de pesquisa constatou-se que os visitantes geram grande pressão ao PNMT, principalmente por meio da produção lixo, que os moradores estão em conflito com a administração do local em função da posse pela terra, os sitiantes do entorno, que necessitam utilizar a entrada do PNMT para terem acesso às suas propriedades também estão em conflitos com a administração e, que para gerir todas as problemáticas se faz necessário da adoção da gestão participativa de fato.