Geografia e anarquia do claroescuro: a ontologia do ser social como política da existência espacial
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22887 |
Resumo: | A presente dissertação objetiva pôr em tela o temário da vida cotidiana como pano de fundo ao discurso ontológico na Geografia. Pretende-se, com isso, tratar geograficamente a vida como correlação desigual de existências traduzida no binômio sociedade-natureza. Far-se-á necessário, tomando o último Lukács como interlocutor central, ensaiar um retorno aos momentos em que a geografia brasileira inicia (e, posteriormente, rompe com) o seu relacionamento com o debate ontológico. Tal momento deverá ser contemplado para que se crie, adiante, condições mínimas de estabelecimento de diálogo com categorias próprias do campo da ontologia, sem a falsa necessidade de se relacionar estritamente com as categorias pertencentes à epistemologia. Ademais, atendendo às imposições metodológicas, será feita uma inserção ao tema da ontologia e, em seguida, uma consolidação dos recortes feitos no âmbito da pesquisa a partir da revisitação das geografias dos clássicos do campo disciplinar no interior do qual se estuda, como Paul Vidal de La Blache, Jean Brunhes e Max Sorre. Tal procedimento fornecerá respaldo teórico-metodológico ao último momento do texto que trará a vida cotidiana como dupla condição da existência, isto é, limite e possibilidade à formação e consolidação de projetos ontológicos, razão de ser do homem-no-mundo. |