Avanços e limites da proposta de formação de professores em tecnologias digitais na Rede Municipal de Educação de Niterói
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22137 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo investigar como ocorre a formação de professores em tecnologias digitais na Rede Municipal de Educação de Niterói, uma política pública de educação, identificando os avanços e limites da Assessoria de Mídias e Novas Tecnologias, setor pertencente à Superintendência de Desenvolvimento de Ensino da Fundação Municipal de Educação de Niterói, responsável pela formação de professores para atuar com as tecnologias digitais em suas práticas em sala de aula. Tendo como base a pesquisa numa abordagem histórico-cultural, a qual consiste não apenas em descrever, mas também compreender a realidade, trago autores como Mikhail Bakhtin, Maria Tereza Freitas e Solange Jobim e Souza para pensar a pesquisa em Ciências Humanas. A pesquisa, de cunho qualitativo, contou com a participação de 10 profissionais que já tivessem realizado algum curso oferecido pela Assessoria de Mídias e Novas Tecnologias. Na busca por uma metodologia que prezasse pelo dialogismo e alteridade, foram realizadas conversas individuais, presenciais ou online, com os professores sujeitos da pesquisa. As conversas foram utilizadas como um procedimento metodológico bastante significativo para captar os sentidos produzidos por cada um após as formações que participaram. Hoje, vivemos a cultura digital e a incorporação das tecnologias digitais ao processo educacional, faz-se indispensável. Ao se apropriarem desta linguagem, professores possibilitam aos alunos novos modos de aprender e ensinar. A fim de compreender as mudanças na sociedade contemporânea e a evolução das tecnologias da informação e comunicação para essa nova era digital, autores como Lúcia Santaella, André Lemos, Nelson Pretto e Pierre Lévy foram utilizados, além de Edméa Santos e Marco Silva para pensar sobre os estudos da cibercultura e da educação online. Teóricos como José Manuel Moran, Maria Teresa Freitas e Adriana Bruno apontam para a necessidade de uma formação de professores diferenciada, conectada às mudanças provocadas pela cibercultura. A partir das conversas, foi possível constatar os avanços e limites da proposta de formação de professores na Rede Municipal de Educação de Niterói, desde a sua implementação até o incentivo do uso das mídias e tecnologias digitais de forma inovadora, bem como questões referentes à infraestrutura dos equipamentos tecnológicos e da internet. Tais dados contribuíram para repensar uma nova política pública de formação pela Assessoria de Mídias e Novas Tecnologias. |