O que o IDEB não vê? Desinvisibilizando as produções curriculares no ciclo de alfabetização
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16367 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como problemática os limites que a avaliação em larga escala nos impõe para identificar e pensar o que as escolas produzem cotidianamente como currículo. Partindo deste problema, pretende-se compreender a produção curricular cotidiana dos praticantes de uma escola pública situada no município de Duque de Caxias. Com isso, busca-se, ainda, desinvisibilizar a potência curricular das práticas docentes não considerada nas avaliações padronizadas. A pesquisa acredita na não linearidade que compõe os cotidianos escolares, desta forma buscará também denunciar os limites e o efeito perverso que os resultados de tais avaliações provocam nos cotidianos escolares ao não refletirem o que ali é produzido cotidianamente. A fim de realizar esta pesquisa, serão utilizados como ponto de partida os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB (2017) da referida unidade escolar e município, expondo os efeitos desse índice sobre a escola, dentre eles, a desvalorização do trabalho desenvolvido nesta instituição, que culminaram no interesse pelo estudo proposto. Essa pesquisa mergulha metodologicamente nos estudos com os cotidianos, ao compreender a complexidade inerente aos processos de ensinoaprendizagem (ALVES, 2008). É concretamente operada através de conversas, primordialmente com os estudantes, mediadas pelos encontros na/com a escola. Para melhor contextualizar, parte-se do contexto político, econômico e social na qual a pesquisa ganhará relevo, de modo a inseri-la no panorama em que ela se desenvolve. A pesquisa apresenta como fio condutor a valorização da escola pública brasileira e afirma o compromisso com a justiça cognitiva e social dos protagonistas que a fazem a cada dia, defendendo-os como sujeitos políticospraticantes (OLIVEIRA, 2013) |