O direito à Literatura na periferia: o papel da biblioteca de Maria Chocolate
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22990 |
Resumo: | A Literatura não é um direito garantido a todos. Nas periferias, esse direito só é garantido, parcialmente, quando a própria comunidade se organiza para criar espaços de leitura, projetos ou bibliotecas comunitárias. Maria Chocolate é uma liderança comunitária do bairro de Saracuruna, na cidade de Duque de Caxias. Criou, em sua própria casa, uma biblioteca comunitária que atende seu território. Contudo, ter uma biblioteca comunitária não significa que as pessoas terão formação leitora e acesso à Literatura. A presente pesquisa foi produzida com uma metodologia que compreende a etnografia e a história de vida. Ambos recursos foram para compreender a trajetória de vida da liderança Maria Chocolate e dos usuários de sua biblioteca comunitária. O espaço é o único equipamento cultural e de lazer do bairro, com serviços como aulas de balé, rodas de conversa, contação de histórias e assistência à comunidade. Com o aporte teórico de Antonio Candido, Michèle Petit e Silvia Castrillón, a pesquisa foi produzida com os seguintes objetivos: investigar qual a relação que os leitores constroem com a Literatura no espaço criado por Maria Chocolate, conhecer o perfil dos frequentadores do espaço pesquisado, analisar as estratégias adotadas por esse espaço de leitura para o incentivo de seus usuários e problematizar qual o papel (ou relação) dessa biblioteca com o território sociocultural que eles (leitores) fazem parte. |