A arte na/da educação: a invenção cotidiana da escola
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10274 |
Resumo: | O presente trabalho parte das experiências vividas no colégio no qual sou professor de artes - um colégio público de ensino médio do Estado do Rio de Janeiro as quais são utilizadas como argumentação da tese que defende o espaço escolar como cenário imagético permanentemente reinventado nas relações e vivências coletivas que abriga. A escola imaginada cotidianamente por seus protagonistas, professores, professoras, alunos e alunas é, então, apresentada em seu dia-a-dia como uma rede imagética na qual aparece a produção de sentidos para a existência desses praticantes no/do cotidiano do universo escolar público. O que é tomado como central neste universo é a potência imaginal investida na produção da escola em seus transitórios espaços e tempos sempre impregnados de belezas. Sob essa perspectiva, os protagonistas da escola fazem de uma vida difícil, às vezes dura, a estética do acontecimento do dia-adia, sem racionalizarem, necessariamente, a condição sisífica inerente à permanente criação de sentimentos de existir, imprescindível ação para tornar a vida mais que suportável, fruível. Nesse caminho, tentei captar o fugidio, a fugacidade dos pequenos acontecimentos cotidianos que, a despeito de sua volatilidade e aparente irrelevância, emergem como preciosos indícios de um universo não considerado ou não percebido por muitos que pesquisam a Educação nesses mesmos espaços escolares. Para tanto, o texto foi articulado entre cinco categorias do imaginário - reprodução, irrealização, evocação, fabulação e criação - entendidas como produtoras das imagens da escola. Imagens que se enredam e confundem na contínua invenção da escola. Imagens narradas por meio da escrita e por meio das fotografias produzidas ao longo da pesquisa,mediadas pela idéia de que a vida cotidiana é mais próxima da arte do que comumente é imaginado. |