Espaços de peregrinação: ver e sentir o sagrado na Romaria de Nosso Senhor do Bonfim-TO
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13247 |
Resumo: | Interpretar os significados da peregrinação à Romaria de Nosso Senhor do Bonfim (Natividade-TO) é a intenção central deste estudo. Neste sentido, o tempo e o espaço da Romaria, que acontece no povoado rural de Bonfim, são investigados à luz dos aspectos culturais que marcam o culto e a devoção naquele lugar. As peregrinações a pé, no presente trabalho, são privilegiadas enquanto saber-fazer, bem como são consideradas do mesmo modo a dimensão sagrada da festa católica e as motivações espirituais e religiosas dos agentes entrevistados. A Romaria é analisada como uma prática e um processo social que relaciona tempos, sujeitos e espaços. Ver e sentir o sagrado, nesse contexto, traduz uma noção que contribui para a compreensão das buscas pelo espaço sagrado, ações que configuram múltiplos arranjos e vivências espaciais e uma polivocalidade singular. Ao admitir uma postura que segue direcionamentos de uma abordagem cultural em geografia, com ênfase nos estudos da religião, esta pesquisa tem cunho qualitativo e assume em algumas seções uma tentativa de escrita e interpretação poética. Defendo que a geografia das peregrinações é essencialmente cultural, de raiz social, implicando em uma experiência física e simbólica entre espaços. |