Percepção do enfermeiro sobre o cuidar do homem: uma perspectiva de gênero
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17999 |
Resumo: | O estudo tem como objeto compreender como o enfermeiro percebe o cuidar do homem na perspectiva de gênero. Tendo como objetivos gerais: Analisar a percepção do enfermeiro acerca do cuidar da população masculina, e específicos: Descrever a compreensão do enfermeiro sobre o cuidar da população masculina; Desvelar as particularidades da população masculina numa perspectiva de gênero expressas pelos enfermeiros e Discutir sobre a promoção do cuidado integral no cuidar do homem à luz da Teoria Humanista de Petterson e Zderad. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro, em unidades de internação clínica e cirúrgica, tendo sido os participantes 15 enfermeiros e 5 residentes de enfermagem. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada e para a análise dos dados foi aplicada a técnica de análise de conteúdo. Através da análise dos dados emergiram três categorias: A visão do enfermeiro sobre o cuidar do homem, Estereótipos de gênero masculino reproduzidos pelo enfermeiro no cuidado e A promoção do cuidado integral ao homem na perspectiva do enfermeiro: obstáculos e desafios. Os resultados mostram que mesmo o conceito de gênero se encontrando no centro da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), os enfermeiros demonstram dificuldades quanto ao entendimento e, consequentemente, em inseri-los e contextualizá-los, tanto em sua vida pessoal, bem como em sua prática profissional. Tais déficits podem estar associados à falta de preparo profissional desde a graduação, assim como nos serviços de educação continuada, além da representação coletiva no que se refere aos estereótipos de gênero masculino. Cabe, assim, ao enfermeiro, por meio do encontro dialógico, percebê-las, considerando as heterogeneidades dessa população. Conclui-se que vislumbrar o homem como único e singular em sua existencialidade, especificidades e necessidades próprias é um desafio para o cuidar, especificamente o de enfermagem, uma vez que diferentes homens exigem atenções também diferenciadas. Para tal, é imprescindível ampliar o debate sobre gênero, suas implicações para o cuidado e a capacitação profissional, para a garantia da integralidade do cuidado à população masculina. |