Violência urbana, atuação e formação da Polícia Militar do Rio de Janeiro: algumas percepções

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lopes, Marcia Rocha Francelino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
UPP
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10048
Resumo: Esta Dissertação estuda e avalia determinados aspectos presentes nos currículos disciplinares do Curso de Formação de Soldados (CFSd), oferecidos pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 31º Vol. (CFAP) aos Praças (soldados em formação) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) a fim de analisar se tais documentos conseguem oferecer a formação necessária para a execução eficiente e eficaz, tanto do trabalho operacional quanto das atividades sociointerativas intrínsecas à atividade policial para atuar, principalmente, em uma Unidade de Polícia Pacificadora, mais conhecida pela sigla UPP. O objetivo principal dessa análise, é buscar possíveis respostas para o amplo e intenso debate social sobre a violência da atuação policial mesmo em comunidades onde existam as UPPs, algo paradoxal por serem elas um projeto estatal criado com o intuito de que moradores de áreas carentes e agentes do Estado pudessem conviver de forma pacífica para que, juntos, conseguissem interagir, sobretudo, no combate ao crime organizado e tráfico de drogas. Para isso, são estudados aspectos relevantes ao tema, como a abordagem do impacto da chamada violência urbana nessas áreas consideradas carentes, que são, principalmente, as favelas e periferias do Estado do Rio de Janeiro, tidos como territórios estigmatizados pela forma como são percebidos e compreendidos pelos segmentos da sociedade em geral que, ao lado do Estado e suas principais formas institucionais , representam o Poder.