A autopublicação como negócio no Brasil
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20179 |
Resumo: | Esta tese tem por objeto a autopublicação como negócio e as empresas e pessoas relacionadas a ela, em busca de soluções com o objetivo de suprir a demanda cada vez mais crescente de publicação por parte dos autores. Embora as práticas de autopublicação sejam bastante antigas, sua organização como negócios mais ou menos estruturados, visando atender às demandas de escritores independentes – ou seja, não inseridos no mercado tradicional – teve início apenas em meados do século XX. Observamos as principais transformações e o estado atual da autopublicação como negócio no Brasil, analisando as práticas de autopublicação em suas múltiplas manifestações, buscando compreender suas principais características. Para isso, a partir da teoria dos campos de Bourdieu, recorremos também a um estudo comparativo da organização dos campos da autopublicação e do mercado editorial tradicional, ambos largamente impactados pela revolução digital, que desordenou e reorganizou a cadeia produtiva do livro. A seleção do corpus, além da bibliografia tradicional, contemplou profissionais ligados a diversos campos da cadeia produtiva do livro e empresários dos setores editorial, gráfico e tecnológico, tendo sido realizadas mais de 30 entrevistas em profundidade, que permitiram a apresentação de pontos de vistas variados sobre as transformações do mercado nas últimas décadas. Os resultados desta pesquisa demonstraram que os negócios de autopublicação no Brasil estão cada vez mais integrados com o mercado tradicional, e esses dois mercados não podem ser entendidos como opostos ou concorrentes. Ambos são campos complexos que frequentemente se permeiam, emprestam-se dos recursos e dos profissionais um do outro, utilizam-se das mesmas estratégias, ora atuando de modo muito similar, ora de forma bastante diferente, mas, acima de tudo, com o mesmo objetivo final: conquistar a atenção do leitor. |