Condições geradoras de riscos e barreiras de segurança na administração de medicamentos em momentos da pandemia de COVID-19: um estudo transversal
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20816 |
Resumo: | Introdução: na assistência em saúde prestada à população no âmbito hospitalar, destaca-se a administração de medicamentos como uma atividade frequente da terapêutica. Nessa perspectiva, esta pesquisa tem como objeto a avaliação das condições geradoras de risco na etapa de administração de medicamentos pela equipe de enfermagem em momentos da pandemia de COVID-19. Objetivo geral: analisar as condições geradoras de risco durante a etapa de administração de medicamentos pela equipe de enfermagem em diferentes momentos da pandemia de COVID-19, em um hospital universitário. Método: trata-se de um estudo transversal analítico, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital universitário no estado do Rio de Janeiro em momentos da pandemia de COVID-19. Os dados foram coletados por meio de um instrumento estruturado e validado, o qual foi preenchido por profissionais de enfermagem, responsáveis por administrar medicamento na instituição. Resultado: participaram do estudo 236 profissionais, sendo a maioria do sexo feminino, 189 (80,08%), com idade entre 20 e 66 anos, 149 (63,14%) enfermeiros e 87 (36,86%) com tempo de atuação profissional maior que 10 anos. As condições geradoras de risco mais frequentes, relacionadas aos medicamentos identificados no estudo, foram a administração de medicamentos por ordem verbal em casos que não são considerados como emergência (29;12,13%), seguida de baixa adesão à adequação dos horários dos medicamentos à rotina de uso pré estabelecidas antes da internação (21; 8,78%); já as condições geradoras de riscos identificadas relativas ao processo de administração de medicamentos foram a baixa adesão dos profissionais a notificar os eventuais incidentes relacionados aos medicamentos (59; 24,68%), seguida de baixa aderência a realizar a devolução à farmácia das sobras dos medicamentos (57; 23,84%). Conclusão: evidenciou-se no estudo que a instituição possui processos bem estabelecidos no que tangue à segurança do paciente na administração de medicamentos. Os resultados apontam que não houve significância estatística na análise das condições geradoras de risco entre os períodos do estudo, com exceção do item que avalia a necessidade de utilizar técnica asséptica antes de administrar o medicamento (p-valor 0,017). |