O insólito revolucionário na literatura e na fotografia de Lewis Carroll

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bellon, Ana Carla Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5984
Resumo: Esta pesquisa intermidiática se propõe a revelar o insólito stricto e lato sensu comum à literatura e à fotografia de Lewis Carroll com base, principalmente, em Mil platôs, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, enfrentando usuais categorizações dicotômicas à teoria. Seu fio é o tempo-espaço, centrando-se nos livros Alice in Wonderland (1865) e Alice trought the looking glass (1871) e nas fotografias The Dream (1863), Annie Rogers e Mary Jackson (1863), The Elopement (1862), Reginald Southey e esqueletos (1857), Fair Rosamund (1863), Saint Georges and the Dragon (1875), Henrietta e Margaret Lutwidge (1859). Colaboraram na pesquisa, no que tange à intermidialidade, os instrumentais teóricos advindos de Adalberto Müller, Claus Clüver; às relações entre fotografia e semiótica, Boris Kossoy, Susan Sontag, Roland Barthes, Martine Joly; aos estudos do insólito ficcional, Marisa Gama-Khalil, Flavio García, Lenira Covizzi; à pesquisa iconográfica, Anne Higonnet, Morton Cohen. Confrontam-se pensamentos e estratégias que constroem e desconstroem a tradição teórica para construir um outro insólito, lato sensu, próprio de toda ficção, seja realista, seja insólita stricto sensu. O insólito stricto sensu se apresenta, na obra de Carroll, como combustível, responsável pela proliferação de sentidos, sendo potencializado pelo insólito lato sensu, seu mecanismo revolucionário .