De Guimarães à Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia: (In) Tolerância e pertencimento no território religioso baiano
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13241 |
Resumo: | A religiosidade brasileira é profundamente marcada pela presença da religião Católica desde o início da colonização portuguesa no Brasil. As festas religiosas católicas de Salvador remontam do período colonial e apresentam forte presença da religiosidade africana. O presente estudo tem por objetivo analisar a festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia, igreja fundada por Tomé de Sousa em 1549 e que mantém, ao longo de mais de quatro séculos, a presença da religiosidade de matriz africana que o tempo e as reformas católicas do século XIX não conseguiram suprimir. Ao contrário, assim como no decorrer do período colonial os índios e os negros buscaram formas de resistência à imposição da religiosidade católica, atualmente os adeptos da religiosidade africana conseguem preservar sua religiosidade através de novas estratégias que garantem a permanência de sua vivência religiosa neste território religioso baiano. Buscou-se desvendar as práticas de religiosidade popular presentes na festa e na procissão do dia 8 de dezembro, as transformações arquitetônicas do templo religioso, hoje Santuário Mariano Arquidiocesano, e as formas simbólicas espaciais religiosas que foram fundamentais para fomentar o sentimento religioso dos devotos de Nossa Senhora da Conceição da Praia ao longo dos séculos |