Discurso e sentidos: uma análise do cartaz 30 anos de luta contra a AIDS"
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11429 |
Resumo: | Este estudo tem como objeto a materialidade discursiva presente no cartaz 30 anos de luta contra a aids . Os objetivos específicos foram: a) Descrever, sob a perspectiva da Teoria das Representações Sociais, as representações do HIV/aids, mediatizadas pelo cartaz 30 anos de luta contra a AIDS ; b) Analisar o cartaz 30 anos de luta contra a AIDS sob a esteira da proposição teórica da Escola Francesa de Análise do Discurso, a partir dos seus conteúdos verbais (textos) e não verbais (imagens e cores, dentre outros itens); c) Analisar algumas interfaces entre a Análise do Discurso e a Teoria das Representações Sociais para o estudo de materiais icônicos. Trata-se de uma pesquisa iconográfica, com abordagem qualitativa, elaborada na esteira da Análise de Discurso, na linha da Escola Francesa, e da Teoria das Representações Sociais, sendo utilizado, ainda, o conceito de policromia, o que permitiu trabalhar a imagem na perspectiva do não verbal. Como material empírico, submeteu-se à análise o cartaz utilizado pelo Departamento Nacional de IST/Aids, em dezembro de 2014, para a ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em seu formato digital, disponibilizado em PDF (Portable Document Format), no tamanho de 460 x 640 mm. A análise se deu em três etapas: análise do não verbal, análise do verbal e análise das formações imaginárias. Os resultados apontam para um discurso direcionado aos jovens, no qual a prevenção se subdivide nas noções de auto e heteroproteção, ligadas, principalmente, à terapia antirretroviral como forma de prevenir a aids e a transmissão do vírus. Pelo uso de metáforas, o cartaz resgata noções como a de câncer-gay, doença-punição e morte, para, então, a partir da introdução da terapia antirretroviral, traçar um paralelo entre o passado e o presente da síndrome. Conclui-se, que, por meio de metáforas, implícitos e silenciamentos, há uma carnavalização do HIV/Aids para que a memória da síndrome possa ser ressignificada e que novos elementos possam, assim, serem ancorados ao núcleo central das representações da síndrome. |