Gente que vira estátua: Imagem, Memória e Civismo – O Monumento ao Expedicionário de Campos dos Goytacazes e o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (1942-1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Gabriel Motta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FEB
BEF
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22522
Resumo: O presente trabalho tem por intuito promover uma análise historiográfica sobre o projeto cívico pedagógico de mobilização social de culto à nação através do Monumento ao Expedicionário da cidade de Campos dos Goytacazes e do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Dessa forma, buscou-se compreender a conjuntura que levou à criação de uma Força Expedicionária Brasileira (FEB), enviada para lutar na Segunda Guerra Mundial. Além disto, tornou-se imprescindível a investigação sobre os praças que compuseram a FEB e, o porquê de suas ações e mortes serem merecedoras de homenagens e eternização em bronze. Nesse sentido, tentou-se perceber como a imagem dos ex-combatentes serviu aos interesses políticos do Brasil no pós-guerra. A proposta deste trabalho pretendeu, para tal fim, propor uma análise das duas peças para além de seu caráter memorativo. Para tanto, realizou-se uma revisão de produções bibliográficas de relevância que contribuíssem para o debate proposto a respeito das questões estudadas, da mesma maneira que, uma análise crítica de fontes documentais, como periódicos, o livro biográfico dos praças campistas e o Livro de Ouro de Campos dos Goytacazes. Foi possível observar o interesse das instituições políticas e militares no monumento campista e carioca que, através do ritual e comemoração da imagem, buscaram consagrar e conferir caráter cívico à narrativa histórica e a seus personagens sacralizados em bronze.