Reaproveitamento de resíduos da construção civil gerados no município do Rio de Janeiro como alternativa para o seu descarte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Delmondes, Paulo Gabriel Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23074
Resumo: Nesse trabalho foi proposto novo modelo de gestão dos Resíduos da Construção Civil (RCC) para o município do Rio de Janeiro, foi realizada a estimativa da geração de resíduos, por bairro e área de planejamento da cidade, considerando o período de 2006 a 2020, que foram comparados com os dados de produção de resíduos publicados pela Compahia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), foi constatado que os valores obtidos pela estimativa, apontaram quantidade média de geração de 361.992,00 toneladas por ano. Também foi realizado o mapeamento dos locais licenciados para descarte de RCC gerados na cidade, sendo constatado a proibição em dispor estes resíduos nas Estação de Transferência de Resíduos (ETR) geridas pela COMLURB, assim como no CTR – Rio em Seropédica, contudo, foi evidenciado que o aterro sanitário recebe RCC apesar desta atividade não estar contemplada na licença de operação do empreendimento. Foi comprovado ainda, que dentre as nove empresas apresentadas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como local de disposição destes resíduos, somente cinco possuem registro de recebimento, segundo dados do sistema Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) compartilhados pela Gerência de Acompanhamento de Instrumentos de Licenciamento Ambiental (GERILAM) do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Dentre as quais, a Arco da Aliança Comércio e Serviços Eireli recebeu majoritariamente materiais transportados por empresas de seu grupo, uma vez que 99,98 % dos resíduos recebidos foram coletados por instituições com nome fantasia Terra Prometida, que é de sua propriedade. Já o destinador Tamoio Mineração S.A, foi comprovado que 3,35 % do total de materiais recebidos, foram transportados por empresas credenciadas pela COMLURB. Quanto à Liej Materiais de Construção Ltda, quando foi excluído o total de resíduos coletados por essa empresa, somente 1,46% do montante de materiais recebidos foram coletados por outras entidades regularizadas pela COMLURB. Sobreo destinador Top Líder e Locação de Equipamentos Ltda Epp, 55,08 % do volume de resíduos encaminhados para este local, foram transportados por empresas credenciadas. Por último, não há registro de disposição de resíduos coletados por entidades credenciadas pela COMLURB na Mineração Galácia Ltda. Como solução, foi recomendado adequação das estações de transferência, prioritariamente pela ETR de Jacarepaguá, pois a Área de Planejamento 4 representou 50,70% do total de resíduos estimados na cidade. Em segunda ordem, foi sugerido adaptação da ETR Marechal Hermes, já que a Área de Planejamento 3 correspondeu 17,66 % do montante de resíduos calculados. Já em terceira ordem foi indicado ajustamento da ETR de Bangu, pois a Área de Planejamento 5 representou 16,59% do volume de materiais estimados. Por último, foi sugerido adequação da ETR do Caju, que recebe resíduos da Área de Planejamento 2 e 1, regiões onde foram estimados 8,28% e 6,77% respectivamente, da quantidade de RCC gerados no município. Além do ajustamento destas unidades, foi apresentada a necessidade de criação de usina de reciclagem de RCC.