O manejo do mundo: articulações dos povos indígenas no Vale no Javari (1990-2013)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13181 |
Resumo: | A presente pesquisa aborda a relação dos povos indígenas com o Estado brasileiro, inserindo-se na linha de pesquisa Política e Cultura que discute as diversas formas de inserção da sociedade civil nas políticas públicas e conceitos como democracia, cidadania e direito. Esta dissertação possui como objetivos principais desenvolver um debate sobre a política indigenista desenvolvida pelo Estado brasileiro e o Movimento indígena desenvolvido no Brasil a partir dos anos de 1970. A Constituição de 1988 reconheceu aos indígenas o direito de se representarem e se associarem em busca do atendimento às suas demandas. O apoio de setores da sociedade civil e de uma política global de preservação do meio ambiente reforçaram as articulações políticas desses povos, dando visibilidade às suas reivindicações (principalmente na região amazônica). Essa configuração política ocasionou um avanço na legislação nacional e internacional que possibilitou aos indígenas um diálogo mais horizontal com o Estado brasileiro e com a sociedade civil, desenvolvendo uma política indígena em resposta à política indigenista praticada pelo Estado. Nessa relação repleta de nuances, os projetos desenvolvidos para os povos indígenas no século XXI contam com a participação de seus representantes. Tal participação alargou o espaço do indígena nas esferas públicas, que, através do associativismo étnico, tem reelaborado suas culturas em busca da inserção sociopolítica no Estado brasileiro. O processo de implantação da nova legislação na prática indigenista tem se mostrado árduo e repleto de paradoxos. |