Governança: protagonismo local ou busca de consentimento? : um estudo sobre o modelo referencial de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Roedel, Daniel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14794
Resumo: A formulação de políticas públicas de desenvolvimento local por meio de arranjos produtivos locais tem sido proposta como opção de inserção econômica e social de territórios, principalmente a partir dos anos 2000. A institucionalização plural de governanças é apresentada como importante espaço de protagonismo dos atores locais. Dela devem participar agentes públicos, privados e representantes de trabalhadores. Espera-se que a partir da articulação e liderança desses atores sejam implementadas ações que promovam o desenvolvimento e resgate social e cultural de regiões. Porém, trata-se de um modelo que pressupõe o desenvolvimento a partir da capacitação interna para o aproveitamento de vantagens competitivas nos mercados nacional e global. Assim, reproduz no espaço local o mesmo modo de organização econômica que tem gerado o esvaziamento de tais espaços. O protagonismo se restringe à aplicação do modelo competitivo e a governança subordina os interesses públicos aos interesses mercantis. O exemplo estudado é a experiência do estado do Rio de Janeiro, a partir das iniciativas conduzidas pelo governo estadual em anos recentes. Como alternativa que possa efetivamente se constituir em protagonismo local propõe-se a ampliação do escopo da governança com a efetiva inclusão da sociedade civil local na construção de uma agenda pública de desenvolvimento. Recomenda-se ainda a utilização de mecanismos virtuais de participação por meio da utilização de tecnologias de informação e comunicação, atualmente presente na mobilização social e na expansão da gestão pública