O encontro como espaçotempo de formação: professoras encontram-se e fazem o PNAIC da Região Serrana do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10017 |
Resumo: | Este texto é o registro da pesquisa tecida com fios trazidos dos estudos nosdoscom os cotidianos (ALVES; OLIVEIRA, 2008) em que se buscou compreender de que maneiras os encontros vividos na prática de uma política pública de formação docente, o PNAIC Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa influenciaram os processos formativos e as práticas de professoras alfabetizadoras da Região Serrana do Rio de Janeiro. Para tanto, foram assumidas as compreensões de que a formação é contínua, acontecendo em múltiplos contextos (ALVES, 2010), e de que os encontros coletivos são espaçostempos mais potentes para a formação (GARCIA, 2015). Argumenta-se, ainda, sobre o caráter político de produções e práticas cotidianas, considerando as professoras alfabetizadoras como praticantes da formação, pois forjam trajetórias formativas e profissionais em múltiplas redes (ALVES, 2008), e suas ações são políticaspráticas (OLIVEIRA, 2013). A fim de apresentar o PNAIC e de identificar interações presentes no vivido criado pelas professoras, faz-se um diálogo com os referenciais do Ciclo de Políticas (BALL; BOWE; GOLD, 1992 apud MAINARDES, 2006) e da Atuação das Políticas (BALL; MAGUIRE; BRAUN, 2016). A empiria foi realizada em Duas Barras, Carmo, Cachoeiras de Macacu e Cordeiro, através de entrevistas-conversas com um grupo de professoras de cada município. Com este procedimento metodológico, foram produzidas as narrativas usadas para discutir os movimentos das professoras. No por elas narrado, muitos deslocamentos se fizeram sentir, em relação a seus modos de fazer (CERTEAU, 1994) alfabetizadores: o uso de diferentes gêneros textuais; a criação de sequências didáticas, com maior integração do trabalho; a organização de cantinhos de leitura ; a modificação de modelos tradicionais , possibilitando maior prazer a professoras e crianças. O PNAIC por elas criado, original e diferente do proposto, adicionou importantes fios a seus processos formativos, com compartilhamento e aprendizagem de práticas, aprofundamento de pesquisas, conhecimento de materiais, jogos e livros de literatura infantil, maior autoria e autoestima e valorização dos encontros e do trabalho coletivo. Elementos dos contextos situados também foram percebidos, como a rotatividade de professoras com o contrato temporário de trabalho e a ausência de espaçotempo de encontro coletivo para planejamento nos cotidianos das escolas. |