Condições do pensamento de Kant para o efeito reverso de sua crítica à construção na filosofia
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12206 |
Resumo: | O presente trabalho consiste em uma investigação sobre a contribuição da filosofia de Kant para a reabilitação do conceito de construção filosófica por ela mesma rejeitado. Esta aparente contradição se dilui quando compreendemos que, ao introduzir sob a perspectiva do criticismo os problemas da aplicação do método da matemática na filosofia, Kant reelabora de tal forma o conceito de construção matemática que, embora claramente não o almejasse, acaba por fornecer caminhos que permitiriam aos seus intérpretes-filósofos reconsiderar a possibilidade daquela aplicação. No primeiro capítulo, consideramos a argumentação de Kant sobre a impossibilidade de aplicação do método da construção na filosofia através de uma interpretação da metáfora do sistema de conhecimento como um edifício e de um exame dos limites desta metáfora a partir de uma análise do caso da construção geométrica. No segundo capítulo, a partir da observação do papel desempenhado pelo conceito de esquema, investigamos a relação entre o aspecto arbitrário do conhecimento matemático e o aspecto necessário do conhecimento filosófico mediante a análise da argumentação kantiana sobre a possibilidade de se definir conceitos puros sensíveis e a impossibilidade de se o fazer quanto aos conceitos puros do entendimento, estabelecida desde uma diferença considerada entre conceitos dados a priori e conceitos produzidos a priori. Finalmente, confrontamos os pressupostos desta comparação com a asserção de que a síntese pura representada universalmente dá o conceito puro do entendimento. Como a síntese é uma ação, o conceito de categoria enquanto conceito dado a priori é esmaecido pela hipótese de que os conceitos dados sejam, de modo parcialmente distinto dos conceitos puros sensíveis, também produzidos a priori. |