Autotradução no Brasil: o caso da poesia bilíngue de Paulo Henriques Britto
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18582 |
Resumo: | A presente pesquisa surgiu de discussões entre um grupo de discentes participantes do projeto de extensão FORTRALIT do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, interessados em entender sobre o campo tradutório e sobre o papel do tradutor. Ao compreender que há diversos ramos dentro da área dos Estudos de Tradução, este trabalho se encaminhou para investigar a prática autotradutória do poeta, tradutor e professor no Departamento de Letras da PUC-Rio, Paulo Henriques Britto. Foram selecionados poemas publicados e inéditos para que fossem feitas as análises cotejadoras, a fim de entender as escolhas tradutórias tomadas quando o tradutor e o autor são a mesma pessoa. Nossa base teórica tem como suporte a pesquisa feita pela professora de Língua Inglesa e Tradução, Simona Anselmi, da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão, que pode ser encontrada em sua obra intitulada On Self-translation: an exploration in self-translator’s teloi and strategies (2012). Nessa pesquisa, ela divide as motivações autotradutórias em quatro macro categorias a fim de nos ajudar a entender o telos, isto é, a finalidade e o objetivo, por trás da autotradução. Nosso trabalho está dividido em quatro capítulos, a saber, o primeiro, que traz uma breve introdução sobre a atividade autotradutória; o segundo, que apresenta as investigações sobre a presença de alguns autotradutores na literatura brasileira buscando entender suas motivações; o terceiro, dedicado integralmente ao nosso objeto de pesquisa, Paulo Henriques Britto; e o quarto, dedicado às análises dos poemas autotraduzidos. Acreditamos que, apesar de diversas vezes o autotradutor agir de uma maneira mais desprendida nas tomadas de decisões durante o ato tradutório (ANSELMI, 2012, p. 21), uma vez que se trata de seu próprio trabalho, nos foi mostrado, em nossas análises, que não há arbitrariedades. As escolhas são baseadas no que o autotradutor julga mais pertinente ao se aproximar do primeiro texto - também chamado de texto original. |