Uma análise geográfica das políticas públicas para o transporte aquaviário de passageiros na Baía de Guanabara

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barros, Gabriel Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16390
Resumo: No presente estudo foram realizados levantamentos de dados geográficos e estatísticos acerca da rede de transportes metropolitana e de características gerais da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e sua concentração urbana, com o objetivo principal de se realizar uma avaliação geográfica das atuais políticas públicas para o transporte aquaviário de passageiros na Baía de Guanabara. A investigação partiu do seguinte problema: “por que o transporte aquaviário de passageiros na Baía de Guanabara é tão subutilizado em relação ao seu evidente potencial geográfico?”. Para se chegar ao objetivo, foi realizado resgate histórico do serviço e seu desenvolvimento espacial com base na metodologia do materialismo histórico-dialético e no conceito binomial geográfico dos território-redes. Ainda, foi avaliada a lógica do modelo atual de concessão do serviço por uma visão de custo-benefício público com base nos balanços e demonstrativos financeiros das concessionárias. Por fim, uma melhor caracterização da superestrutura do sistema foi obtida com o estudo dos Planos Diretores Municipais, Regionais, como o PDTU (2015) e Nacionais, como o Estatuto da Cidade (2001), a fim de se avaliar a coerência entre eles. Concluiu-se que o maior empecilho ao desenvolvimento do modal e a causa de seu abandono histórico foi e é a falta de interesse e investimento dos governantes públicos do Rio de Janeiro, que, inseridos em uma lógica distorcida quanto às funções e obrigações do Estado, reforçada pela ideologia neoliberal, não se pautam em planos e diretrizes científicas e publicamente debatidas, relegando o direcionamento das políticas públicas para o transporte e a fiscalização dos serviços aos próprios empresários do ramo, principalmente do transporte rodoviário de ônibus, representado pela figura e atuação da FETRANSPOR