Traditio Sphaerae: o marco cosmológico esférico e o conhecimento científico nos processos de figuração celestial em imagens e textos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mendes, Jefferson de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História da Arte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22554
Resumo: Esta tese situa a Traditio Sphaerae no quadro de um mais vasto encadeamento artístico, filosófico e histórico, o qual não pode, evidentemente, ser esvaziado plenamente, mas apenas esboçado em suas linhas gerais. O movimento que se propõe aqui descrever, longe de estar concentrado e fechado sobre si mesmo, encontra-se, muito pelo contrário, ligado por múltiplos vínculos tanto no futuro quando ao passado. Ela constitui apenas um ato, uma fase singular do imenso movimento que possibilitou o indivíduo o pensamento de si mesmo. O sentimento específico de si mesmo e a sua autoconsciência específica. A presente tese procura considerar a história da Traditio Sphaerae sob uma luz que não tem por única finalidade estabelecer e descrever os resultados, mas, ademais, revelar as forças criadoras por meio das quais esses resultados são intimamente elaborados. Portanto, este trabalho está alicerçado em algumas ideias-teses que corroborarão as proposições aqui apresentadas: 1) a fundamentação da esfera celeste em textos e imagens na antiguidade clássica; 2) sobrevivência da Traditio Sphaerae; 3) o paradigma figurativo da esfera. Desse modo, pretende-se cotejar as interpretações cosmológicas anteriores com o momento de figuração das esferas celestes, com o momento de ruptura entre astrologia e astronomia, do pensamento mágico-imagético a o racional- matemático, da arte à ciência, buscando entender em que termos essas imagens corroboraram o processo de desenvolvimento e emancipação das imagens