Arena ou Jogador: Uma investigação sobre a judicialização de conflitos internos à Câmara dos Deputados por seis integrantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sussekind, Evandro Proença
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12543
Resumo: O objetivo desse trabalho é dar um passo na compreensão das razões que levam os Parlamentares a judicializar seus conflitos internos, cedendo poder à Corte ao convidá-la a arbitrá-los. Analisamos de 1989 até o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, todos os casos em que Mandados de Segurança foram impetrados por deputados contra a Câmara. Assim, por meio de uma análise qualitativa dos casos, assim como as respectivas reações dos deputados, tentamos compreender a visão que os Deputados têm da Suprema Corte. A hipótese a ser testada é que os deputados enxergariam a Corte como apenas mais uma arena, assimilando-a em suas estratégias parlamentares sem preocupação com o ganho de poder da mesma. Isso ocorreria mesmo ao utilizarem o Mandado de Segurança, uma ferramenta que possibilita a intervenção judicial simultaneamente ao processo legislativo, e não após a promulgação das leis ou quando decisões que requerem o posicionamento da casa já foram tomadas. Junto a essa análise qualitativa, fizemos algumas análises quantitativas com vistas a compreender que fatores levariam à maior ou menor ocorrência da judicialização de conflitos internos com vistas a trabalhos futuros.