Evolução tectônica da Bacia de Santos com ênfase na geometria crustal: Interpretação integrada de dados de sísmica de reflexão e refração, gravimetria e magnetometria
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7131 |
Resumo: | Com a recente aquisição de dados de sísmica de refração, a Bacia de Santos apresenta um banco de dados geofísicos que permite o estudo da litosfera e dos processos envolvidos na formação das bacias marginais. Integrando a interpretação de diferentes métodos geofísicos (sísmica de reflexão, refração sísmica, gravimetria e magnetometria), um modelo geotectônico foi construído com o objetivo de avançar a compreensão da geometria crustal e evolução tectônica da Bacia de Santos. O modelo propõe uma divisão para Bacia de Santos em cinco domínios tectônicos: Domínio Proximal, Necking, Domínio Distal (subdividido em Rifte Interno, Rifte Externo e Bloco Resistente), Domínio Alóctone e Domínio Oceânico. Os domínios tectônicos são formados em três fases tectônicas distintas: fase de estiramento, fase de afinamento e fase de exumação. A estruturação da bacia se dá por um conjunto de blocos rotacionados limitados por falhas normais de alto ângulo e por dois sistemas de descolamento do tipo Core-Complex. O rifteamento envolve a focalização e migração lateral da deformação, onde estruturas mais jovens ocorrem em direção à crosta oceânica e ao sítio do futuro breakup. O diacronismo entre as fases tectônicas é evidenciado pela base da camada de sal, onde no Domínio Rifte Interno ela ocorre plana com geometria de preenchimento do tipo sag e no Domínio Rifte Externo ocorre falhada com geometria de preenchimento do tipo rifte. Durante a fase de exumação ocorre a rotação horaria de um Bloco Resistente e é gerada uma sub-bacia rifte tardia na forma de V , sobre crosta continental hiperestirada e manto superior serpentinizado. Esta rotação provoca a instalação de um sistema transcorrente N-S em relação à África, resultando em um breakup com componente transcorrente sinistral. O breakup para a Bacia de Santos é classificado como pobre em magma e de idade Albiano |