Dentro da favela a floresta reaparece: a problemática da recuperação ambiental executada pelo Mutirão de Reflorestamento (1986-2009) no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13555 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo analisar o Programa Mutirão de Reflorestamento, da Prefeitura do Rio de Janeiro, ao longo dos anos de 1986 a 2009, em relação à restauração da Mata Atlântica e ao controle da expansão de favelas em área de encosta. O recorte temporal é marcado pelo início do projeto, em 1986, e vai até 2009, porque esse ano foi relevante, em função da estruturação da remuneração e da distribuição de mudas aos mutirantes para o plantio, logo esse ano marcou uma consolidação do programa e, também, nesse período, as áreas de encostas reflorestadas se encontram em manutenção. O estudo visa analisar a relação entre Estado e as comunidades selecionadas pelo programa, lembrando das tensões contínuas que se fazem presentes, no cotidiano dessa relação. A pesquisa estuda as relações de trabalho estabelecidas pelo projeto e a recuperação ambiental dos morros cariocas, além de avaliar os tipos de plantas usadas no reflorestamento. Com a finalidade de aprofundamento ao tema, a dissertação apresenta as ações do programa no Morro do Vidigal, para entender como a política ambiental do mutirão de reflorestamento se relacionou com as questões específicas dessa favela e como seus moradores participaram do projeto. A metodologia consistiu na análise de dados e das atividades de estágios de vivência, entre 2017 e 2018. Além isso, foram realizadas entrevistas com os técnicos e com os mutirantes, buscando analisar os limites e as possibilidades das ações, devido, sobretudo, à entrada dos grupos civis armados. |