Análise do tempo sob tensão, volume total de treino, índice de fadiga e variáveis mecânicas no exercício supino reto realizado em diferentes intervalos de recuperação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Giullio César Pereira Salustiano Mallen da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19560
Resumo: Objetivo: analisar o tempo sob tensão, volume total de treino, índice de fadiga e variáveis mecânicas no exercício supino reto com a utilização de diferentes intervalos de recuperação. Métodos: foram realizadas uma revisão sistemática e dois artigos experimentais para compreensão do tempo sob tensão (TST) no exercício supino reto e da sua relação com o uso de diferentes intervalos de recuperação (IR). Em cada estudo experimental foram aplicados dois protocolos de 5 séries com até 10 repetições máximas divididos em dois encontros, com entrada randomizada e com diferentes IR (1 minuto - C1M e 3 minutos - C3M). Foram registrados o TST e o número máximo de repetições (NR) para os dois artigos. No primeiro estudo experimental, foram calculados os valores de volume total de treino (VTT) e índice de fadiga (IF). Para o segundo estudo experimental, foram registradas as variáveis mecânicas trabalho total (TT), potência (POT) e velocidade média (VM). Resultados: a partir da revisão sistemática, foi possível observar que o TST pode variar de comportamento de acordo com a utilização de diferentes métodos e protocolos de treinamento usados pelos estudos incluídos. Dessa forma, a possível predição do TST na execução do exercício supino reto estaria conectada a maneira que esse exercício teria sido prescrito. O primeiro artigo experimental encontrou TST menor na série 5 (p<0,001) para C1M quando comparado a C3M, sem diferença significativa para as outras 4 séries. O NR para C1M foi menor quando comparado a C3M nas séries 3 (p=0,018), 4 (p=0,023) e 5 (p<0,001), sem diferença significativa nas séries 1 e 2. O IF foi maior para C1M (p<0,001); no entanto, VTT foi maior para C3M (p=0,007). O segundo artigo experimental demonstrou que o TST foi maior em C3M quando comparado a C1M na série 5 (p<0,001). NR foi maior para 3 minutos comparado a C1M nas séries 3 (p=0,016), 4 (p=0,021) e 5 (p<0,001). TT foi maior em C3M quando comparado a C1M nas séries 3 (p=0,005), 4 (p=0,007) e 5 (p<0,001). VM foi maior para C3M comparada a C1M nas séries 4 (p=0,029) e 5 (p<0,001). Para C3M, POT foi maior comparada a C1M nas séries 4 (p=0,044) e 5 (p<0,001). Conclusão: O comportamento do TST varia de acordo com a prescrição do exercício supino reto, porém, não é sempre que acompanha um padrão de comportamento relacionado ao NR. Essas diferenças encontradas entre as duas variáveis demonstra possíveis divergências na sua utilização como métricas de quantificação de volume de treinamento. Diferentes IR influenciaram a manutenção do TST e do NR ao longo das séries realizadas, embora C3M tenha demonstrado menor efeito negativo sobre o desempenho do que C1M. IR mais longos demonstraram maior capacidade de manter o VTT e menor efeito deletério acumulado pela fadiga. Ao longo da realização das séries, foi possível observar redução da VM do movimento, o que elucidou o possível motivo da divergência do comportamento entre o TST e o NR. O TT também reduziu ao longo das séries, possivelmente pela redução do NR realizadas.