A institucionalização do estudos de mulheres, de gênero e feministas na sociologia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Caruso, Gabriela de Brito.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22713
Resumo: A tese investiga o processo de institucionalização dos Estudos de Mulheres, de Gênero e Feministas na sociologia brasileira nos anos 1970. O objetivo é identificar os fatores contextuais e as vivências acadêmicas que informaram as principais estratégias lançadas pelas acadêmicas para legitimar o novo campo de estudos. A hipótese é que estes fatores favoreceram estratégias de integração pouco conflituosas com o campo acadêmico, fortemente articuladas por uma concepção de pesquisa científica voltada para a intervenção social. A partir de uma análise bibliográfica, é realizado um estudo de caso-textos, que constituem o discurso mais consolidado acerca da área no Brasil, para observar como foi tratado o surgimento do campo. A partir destes textos, identificam-se os fatores contextuais mais mencionados, os nomes e as autoras mais referenciados nas narrativas dessa área de estudos. A narrativa do campo é cotejada com relatos das trajetórias pessoais dessas autoras, buscando articular suas vivencias mais subjetivas com o contexto apresentado. Os relatos são fruto de duas entrevistas em profundidade realizadas para a tese, somados aos conteúdos disponíveis em relatos, palestras e outras entrevistas já publicadas. Remontando o contexto político, intelectual e social, tanto nacional quanto internacional, e as trajetórias pessoais das acadêmicas, ressaltam-se os elementos que informam a opção por uma estratégia que utiliza as credenciais científicas das Ciências Sociais para legitimar os Estudos de Mulheres, de Gênero e Feministas na universidade.