Anotações de Improviso e problematizações - Efeitos de encontros entre estudantes e uma professora na escola que acontece no hospital
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19615 |
Resumo: | Essa dissertação é um efeito da pesquisa na qual busquei narrar os afetamentos que me atravessaram nos encontros com estudantes, nas suas relações de idas e vindas entre o hospital e as escolas, ou seja, entre a escola que acontece no hospital e as escolas convencionalmente chamadas de regulares. Cabe ressaltar que se trata de um trabalho realizado em contexto pandêmico, já que entre esses dois anos de pesquisa, experimentamos a pandemia da Covid-19 desde as suas fases mais críticas, até chegarmos à fase que permite encontros presenciais que convocam um modo de encontrar responsivo e de cuidado com a vida, ainda com recomendações de medidas sanitárias. Toda a processualidade da pesquisa, na qual a escrita da experiência nos atravessou é apresentada através de um movimento de implicação que ganha forma ensaística numa aposta de escrita como espaço de produção de vida-pesquisa, possibilitando pensar no próprio processo, problematizando as formas homogêneas e hegemônicas de determinados modos de pesquisar e escrever na universidade. A pesquisa se expressa como um exercício cartográfico, uma aposta num modo de fazer que faz emergir no ambiente acadêmico uma pesquisa científica, que tenta dar a ver saberes que tratam do que emerge do campo das experiências e do campo do sensível. O texto se compõe a partir de Anotações de Improviso e problematizações, que trazem as narrativas dos encontros e seus efeitos, seguidas do exercício de problematizar o que essas experiências provocam a pensar, a partir das percepções e/ou sensações de uma professora que experimenta o tornar-se professora na escola no hospital. Ao longo do texto, algumas pistas se enunciam possibilitando pensar nos modos singulares de ser e estar no mundo e de estudar, das estudantes hospitalizadas e/ou com doenças crônicas, buscando problematizar as formas como as políticas educacionais dominantes impõem determinados modos (hegemônicos), excluindo outros. O desejo é nos provocar a pensar como podemos, juntas às estudantes, afirmar modos outros de (re)existência, forjando trajetórias escolares singulares, colocando em xeque os modelos hegemônicos existentes na política educacional. Com isso, esta pesquisa segue afirmando um desejo na produção de outros modos de pesquisa-escrita, de ser professora e de produzir escolas outras, a partir da produção de práticas instituintes, que vamos urdindo pelas brechas, frente às práticas institucionalizadas. |