Influência da urbanização sobre características sexuais de uma espécie invasora de Poeciliidae
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20298 |
Resumo: | A urbanização é um fenômeno mundial crescente e por isso é necessária a compreensão da influência urbana sobre as espécies. Populações residentes em localidades urbanas tendem a apresentar mudanças em características morfológicas e comportamentais que as permitem prosperar nesses ambientes. Tais mudanças podem afetar processos evolutivos. Guppies (Poecilia reticulata) são peixes de água doce invasores no Brasil, que prosperam em riachos altamente impactados pela pressão urbana. Possuem ciclo de vida curto e mudanças fenotípicas em função do ambiente são perceptíveis dentro de poucas gerações. O padrão de coloração corporal e o tamanho do órgão reprodutor dos machos garantem seu sucesso reprodutivo. Sabe-se que além de ocorrerem em altas densidades populacionais, guppies em riachos urbanos estão expostos a alterações na dieta pela escassez de algas e alta turbidez da água pelo lançamento de esgoto. Contudo, não se sabe como tais fatores influenciam suas características reprodutivas. No presente estudo foram utilizados guppies como modelo para a compreensão da influência da urbanização em características sexuais. Através da medição e comparação do órgão reprodutor (gonopódio) e manchas coloridas (áreas laranja e iridescentes) nos machos, observamos que a urbanização influencia apenas o tamanho das áreas iridescentes, sendo estas maiores para machos de riachos urbanos. No entanto, a densidade, turbidez e dieta não explicaram a diferença observada |