Estudo da supercondutividade no SrTiO3 dopado com Nb, em ultrabaixas temperaturas sob pressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Jaime Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Física Armando Dias Tavares
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12964
Resumo: Nesse trabalho, determinamos experimentalmente o comportamento da temperatura crítica supercondutora em função da pressão, para o composto SrTiO3 dopado com Nb. O composto SrTiO3 puro em baixas temperaturas é um paraelétrico perto de um ponto crítico quântico para uma fase ferroelétrica em pressões negativas. Com baixa dopagem o material se torna o supercondutor com a menor densidade de cargas conhecida. A motivação desse trabalho foi estudar um possível mecanismo de emparelhamento de elétrons baseado na interação com fônons polares virtuais. Para entender as caraterísticas do material, realizamos medidas de transporte, de calor específico e de efeito Hall em três amostras de SrTiO3 com níveis de dopagens de Nb(1%, 0,2% e 0,02%). As duas amostras com maior dopagem mostram uma temperatura crítica acima de 100mK. As medidas de transporte elétrico sob pressão foram feitas utilizando uma célula de pressão do tipo hidrostática e para alcançar as temperaturas na faixa de milliKelvin foi utilizado um refrigerador de desmagnetização adiabática. A amostra com 0,2% de dopagem de Nb apresentou uma queda rápida da temperatura crítica supercondutora à medida que se aplicou pressão, mostrando uma provável relação com o ponto crítico quântico ferroelétrico. As medidas de calor específico sugerem que nas amostras em baixas temperaturas o espalhamento elétron-elétron não é um processo relevante nas amostras.